Patrícia Chakur Brum ministra palestra na UNINOVE
Professora descreve a agência estadual de fomento à pesquisa
Durante sua apresentação sobre o tema “Fapesp: apoio à ciência e tecnologia em São Paulo”, a docente da Escola de Educação Física e Esporte da USP, Profa. Dra. Patrícia Chakur Brum, abordou a história da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A iniciativa foi destinada aos alunos e professores dos Programas de Mestrado e Doutorado em Ciências da Reabilitação da UNINOVE e ocorreu no dia 10 de abril, no Centro de Pós-graduação Stricto Sensu.
Membro do corpo de coordenadores da área de Saúde III da Fapesp, Patrícia contou detalhes sobre a origem da fundação em 1942, quando o reitor da Universidade de São Paulo criou um fundo de pesquisa nacional para o desenvolvimento de sonares para detectar submarinos inimigos na Segunda Guerra Mundial. E que apenas em 1960, a agência começou a apoiar projetos de pesquisa, seja ela, científica, tecnológica e/ou para criação de conhecimento.
A palestrante discorreu sobre a organização administrativa da Fapesp, bem como suas receitas e despesas – com bolsas, auxílios à pesquisa e programas especiais –, lembrando que os principais investimentos em 2010/2011 foram, respectivamente, nas áreas da Saúde, Biologia e Engenharia.
Patrícia comentou ainda que a agência recebe 20,6 mil solicitações de fomento por ano e que as propostas são analisadas por assessores paulistas ou de outros estados do país. “Do total de propostas, cerca de 55% a 60% são aprovadas e atendidas”, afirmou.
Ela lembrou também que as solicitações da UNINOVE começaram em 2006/2007, coincidindo com a implantação do seu programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação. O número de solicitações da UNINOVE tem aumentado nos últimos anos, com taxa de sucesso de 45%, idêntica à média das demais universidades de São Paulo. Em valores, no ano de 2011, foram concedidos mais de R$ 500 mil para a UNINOVE. Dezoito solicitantes fizeram pedidos à Fapesp em 2010, ou seja, a grande maioria dos docentes da pós-graduação.
Segundo a coordenadora, a área de Saúde III foi a que mais cresceu nos últimos anos e a taxa de sucesso, em 2011, foi de 49%, com ganhos na ordem de R$ 9 milhões, para 260 solicitações, das quais a principal modalidade foi de apoio à pesquisa, seguida de bolsa de mestrado, doutorado e iniciação científica.